quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Festejo de São Sebastião será na igreja Santo Antônio


Em reunião na noite de ontem, na igreja Mãe do Salvador, os paroquianos representantes de setores, movimentos e pastorais, juntamente com o padre Oriosvaldo decidiram que festejo de São Sebastião ficará na igreja Santo Antônio. O acordo saiu após o padre propor a construção de uma concha acústica e um local pra abrigar os fiéis na praça da igreja. A proposta, no entanto, fica condicionada ao compromisso de todos trabalharem em prol do projeto. “Se não houver compromisso e trabalho para construirmos o projeto, a festejo virá para igreja Mãe do Salvador”, declarou o padre.

A partir de 2011 deverá ser formulado o projeto para que nos próximos anos a festa de São Sebastião continue acontecendo nas proximidades da igreja Santo Antônio.

O festejo estava previsto para acontecer na igreja Mãe do Salvador, devido a estrutura da igreja Santo Antônio não acomodar todos os fiéis durante as novenas, fazendo com que a festa acontecesse na praça e não na igreja. A proposta obteve adesão de muitos fiéis, mas também ganhou a resistência de outros, o que gerou uma polêmica em torno do assunto.

O padre divulgou uma nota de esclarecimento explicando os motivos da mudança, entre os quais estaria preservar a dignidade do culto que estava sendo prejudicada nas missas campais na praça sob o risco constante das chuvas do mês de janeiro e também dos insetos que ficavam em torno do altar. Mesmo assim a polêmica continuou.

Houve uma proposta de construção de uma igreja para São Sebastião, com o apoio da prefeitura. Mas também seria necessário construí-la em um outro local, o que mudaria de qualquer forma o lugar das celebrações.

Com a nova ideia, mantêm-se a tradição, a dignidade do culto e a unidade da Igreja. O padre deixou claro que não mudou sua posição para agradar um ou outro grupo, mas porque surgiu uma ideia que concilia todos os interesses. “Se eu quisesse trazer o festejo pra igreja Mãe do Salvador eu o traria, porque tenho autoridade para isso. Inclusive o bispo me deu o seu aval. Mas estamos mudando porque temos um projeto que é muito bom, que é fruto do diálogo e da luz do Espírito Santo.

Na reunião também ficou decidido alguns pontos da organização do festejo como a abertura, que será com uma procissão luminosa saindo do início da Avenida GeTúlio Vargas até a igreja Santo Antônio, e os prêmios que serão colocados no bingo.

Em breve divulgaremos a programação do Festejo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bispo visita Magalhães de Almeida

O novo bispo de Brejo, Dom José Valdeci Santos Mendes, visitou neste último fim de semana a paróquia de Magalhães de Almeida pela primeira vez. Dom Valdeci foi recebido na sexta-feira (12/11) com um café da manhã, onde estiveram presentes o prefeito da cidade, Neto Carvalho, a secretária de educação, Alaíde Carvalho, dentre outras autoridades civis e também os representantes de setores e agentes de pastoral da paróquia. Magalhães de Almeida é a primeira paróquia da diocese de Brejo em que D. Valdeci realiza a crisma.


Durante a visita, o bispo ministrou palestras para os crismandos da sede e das comunidades de Melancias, Alto do cedro e Bacuri.

Dom Valdeci se mostrou contente com a receptividade e com o trabalho dos catequsitas da nossa paróquia. "Pra mim eu acho muito importante, sobretudo, valioso este despertar dos catequistas na sua humildade, na sua simplicidade, mas se colocando nessa inteira disponibilidade e também como a vida da comunidade. Também a convivência, por exemplo, ontem, o café da manhã onde tinha várias pessoas. É nessa experiência de comunhão que nós crescemos, na medida em que a gente vivencia esta fraternidade", disse.

No sábado à noite foi realizada a crisma na comunidade Melancias. Domingo, dia 14 pela manhã, foi vez dos crismandos de Alto do Cedro e Bacuri receberem o sacramento da confirmação na comunidade Bacuri. E à noite, em Missa solene, o bispo crismou em Magalhães de Almeida. Após a missa, foi realizado um jantar comunitário para os crismados, pais e padrinhos, juntamente com o bispo e o pároco, Pe. Oriosvaldo.


O bispo destacou a importância do sacramento da confirmação para a comunidade: "a crisma na comunidade é um momento de alegria, mas, sobretudo, um momento de esperança na caminhada da comunidade. Os crismados são aqueles que deverão dar testemunho e ajudar na caminhada da comunidade e na missão". Ele também enfatizou que "o crismado é aquele maduro na fé, e assim ele é capaz e é chamado a dar esse testemunho na comunidade, evangelizado, anunciando, fazendo esse papel de discípulos e discípulas de Jesus Cristo".







sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Discurso do papa Bento XVI aos bispos do Regional NE5 da CNBB em visita Ad limina

Em visita ad limina apostolorum, os bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB (estado do Maranhão) foram recebidos em audiência pelo papa Bento XVI, que foi saudado pelo bispo emérito de Viana (MA), dom Xavier Gilles, ex-presidente do Regional.

"Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança", disse o papa.

São 14 os bispos que participam da visita, que termina no sábado, 30. Na agenda do episcopado maranhense há visitas aos dicastérios da Santa Sé, dentre outros compromissos. Ontem eles celebraram missa na Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

Leia, abaixo, a íntegra do discurso do papa.

Amados irmãos no episcopado,

«Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. Gaudium et spes, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem,82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et spes 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17 de setembro de 2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Papa Bento XVI

Fonte: http://www.cnbbne5.org.br/?system=news&action=read&id=1087&eid=231

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

V Cerco de Jericó

Entre os dias 04 e 11 de novembro acontece, na Igreja Mãe do Salvador, o V Cerco de Jericó. Serão sete dias de muita oração, louvor e adoração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. Este ano o evento tem como tema “Revesti-vos da armadura de Deus” (Ef. 6,11). A programação diária é de 24 horas, envolvendo a participação dos movimentos e ministérios da nossa paróquia com as seguintes atividades: Terço da Libertação, Terço dos Homens, Terço Mariano, Terço da Misericórdia, Terço do Espírito Santo, Terço da Providência, Mãos Ensangüentadas, Ofício e Cenáculo com Maria. Haverá missas todos os dias às 19h30.

O cerco de Jericó é uma campanha de sete dias, tendo como inspiração o capítulo 6 do livro de Josué. Naquele momento o povo de Israel se via diante das muralhas de Jericó, não podendo ninguém entrar nem sair da cidade. Josué seguiu a voz de Deus e, juntamente com o povo, rezou sete dias e sete noites cercando a cidade de Jericó. No sétimo dia as muralhas caíram e o povo pôde adentrar na cidade e conquistá-la.

Hoje, diante de tantos desafios, a Igreja ora pela libertação dos seus filhos e de todas as pessoas, pedindo as graças e bênçãos de Deus para um mundo melhor e de paz.

Confira a Programação